segunda-feira, 11 de maio de 2015

Não é ciúmes.

Não é ciúmes. 
É medo. Medo de você trocar o meu jeitinho tímido por alguma fala solta que você vê por aí. Medo de você cansar desse meu mundinho cor de rosa e se jogar a algum outro mais errado. Mais complicado. Mais bruto. Do jeito que talvez seja uma aventura a mais para você. É puro medo. Medo do meu olhar deixar de soltar faíscas ao se deparar com o seu. É medo de todos os planos serem largados no chão. Apenas medo. Medo de você desistir da menina que mais te ama, por uma que você sabe que jamais teria tempo para você. É medo do meu sorriso deixar de ser o seu preferido. E das nossas histórias serem apagadas. É medo. Medo do vazio que sempre vem. Medo da dor que eu me lembro bem. Medo de você preferir um outro alguém.


 Você me entende? Eu não quero ser apenas mais um alvo de loucura que vem para destruir a sua sanidade. Eu quero que você saiba, que eu sou apenas um passo da insegurança que pula fundo em um abismo de lágrimas sujas. Eu sou apenas uma fé aguardando pelo seu destino. Apenas um amor que não pode ser esquecido. 
Eu não sei se você nota, se você sente e se você espera tanto quanto eu. Eu não sei o que você pensa, o que você acha e nem o que você quer. Só sei bem desse estrago que você fez na minha cabeça. Eu sei bem das quase lágrimas que eu deixei acumular em mim. Eu sei bem do que só eu enxergo em você. Que mesmo que eu dê os meus olhos para alguém, jamais te enxergariam do mesmo jeito que eu. Sabe por que? Porque mesmo que vejam com os mesmos olhos, ninguém te vê com mesmo coração.
Entende? Entende que eu tenho medo de você largar um futuro certo por qualquer presente duvidoso. Tenho medo de você soltar a minha mão tão rápido assim. Tenho medo da minha esperança se tornar apenas mais uma grande decepção. 
Não é ciúmes. Entende? 
É apenas medo de você destruir o meu coração.  
-Mais uma vez-

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